Deputados e senadores voltam ao trabalho nesta semana, em Brasília. A sessão que marca a retomada do Congresso Nacional deve acontecer na quarta-feira, 2. O governo afirma que a expectativa é de votação das reformas administrativa e tributária, e o presidente Jair Bolsonaro já confirmou que a PEC dos combustíveis será encaminhada aos parlamentares no início dos trabalhos. O mandatário, no entanto, admite que por causa do ano eleitoral, pouco se deve avançar. “Experiência própria: em ano eleitoral, o Congresso é mais cauteloso em suas votações, bem como tem o recesso branco, que sempre existiu. Então pouca coisa, com toda a certeza, vai ser aprovada”, afirmou o presidente. O problema é que todas as atenções acabam para a articulação de candidaturas.
A chamada janela partidária, que permite que políticos troquem de partidos sem perder o mandato, começa em 3 de março e vai até 1º de abril. Em 2 de abril, quem não for filiado a uma legenda não vai poder disputar o pleito. Até lá, as legendas devem ter movimentações importantes. O Partido Liberal (PL), por exemplo, deve ser o destino de um grande número de deputados da chamada ala bolsonarista do Partido Social Liberal (PSL). Por outro lado, a legenda também deve perder filiados, como o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, que já se desligou oficialmente do PL afirmando que seria incompatível sua permanência após a entrada do grupo de Bolsonaro.
Fonte: jovempan
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