O jornalista Thiago Uberreich é um apaixonado pelas Copas do Mundo. Em 2018, lançou “Biografia das Copas, o maior espetáculo da terra no rádio, na TV e nos jornais”, pela editora Onze Cultural. Este livro recebeu, em 2022, uma segunda edição atualizada e mais interativa, inclusive com QR Codes, para que o leitor possa ouvir as narrações de rádio das partidas. Em 2020, Thiago publicou “1970 o Brasil é Tri, a conquista que eternizou a seleção brasileira”, pela Letras do Pensamento. Agora, está lançando “A Trilogia do Tricampeonato”, que traz, além da publicação sobre a Copa de 70, mais dois livros inéditos, que abordam as vitórias de 1958 e 1962. O lançamento será nesta quinta-feira, 8, a partir das 17h, na Livraria Drummond, dentro do Conjunto Nacional, na avenida Paulista, 2.073.
O apresentador do “Jornal da Manhã”, da Jovem Pan News, mergulhou em um vasto material para recontar as histórias esquecidas dos mundiais, como jornais, revistas e entrevistas dadas pelos campeões ao longo das últimas décadas. “O meu sonho inicial era escrever um livro sobre a Copa de 1970. O ‘Biografia das Copas’ furou essa fila. O livro sobre o tricampeonato foi lançado em 2020 e eu gostei tanto de fazer que resolvi voltar no tempo e escrever sobre as duas primeiras conquistas da seleção: 1958 e 1962. O mais bacana é que já me cobram para escrever sobre as Copas de 1994 e 2002. Estou torcendo para o Brasil ganhar agora em 2022 para lançar mais outro. Quem sabe”, conta o autor. Cada um dos livros traz um panorama econômico e social da época, a preparação da seleção, os detalhes de cada jogo e histórias pitorescas das transmissões do rádio e da TV.
Em “1958 – O Brasil é Campeão”, Uberreich resgata o surgimento de Pelé e de Garrincha em campos suecos e o fim das decepções esportivas do país em mundiais. O segundo volume da trilogia, “1962 – O Brasil é Bi”, relata o drama da contusão do camisa 10, que trouxe preocupações ao grupo, mas que levou à seleção ao bicampeonato, no Chile. Já o livro “1970 – O Brasil é Tri” retrata que o planeta assistiu a um dos maiores espetáculos de futebol em todos os tempos. No México, os torcedores vibraram com Pelé, Gérson, Jairzinho, Tostão, Rivellino, Carlos Alberto Torres e toda uma geração de ouro. O escrete goleou a Itália na decisão e conquistou em definitivo a taça Jules Rimet.