Um gol na final do torneio de clubes mais importante do mundo pode elevar a carreira de um jogador da noite para o dia. O ex-meia Carlos Alberto até hoje gaba de ter aberto o caminho para a vitória do Porto sobre o Mônaco por 3 a 0, na Liga dos Campeões de 2004. Dois anos depois, Belletti eternizou seu nome no Barcelona após decidir o duelo com o Arsenal — as chuteiras que ele usou estão expostas no museu do gigante catalão. Na temporada passada, foi a vez de Vinicius Júnior eternizar seu nome com o único gol da final entre Real Madrid e Liverpool. Neste sábado, 10, em Istambul, a partir das 16h (de Brasília), craques de Inter de Milão e Manchester City terão a chance de fazer a história. Confira abaixo os principais candidatos a craques na final da Champions 2023.
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Um dos mais talentosos jogadores portugueses da atualidade, considerado sucessor de Cristiano Ronaldo na seleção de seu país, Bernardo pode fazer neste sábado sua despedida do Manchester City. Segundo a imprensa inglesa, o jogador revelado no Benfica tem proposta do Paris Saint-Germain e está disposto a aceitá-la. Depois de bilhar na marcante goleada de 4 a 0 sobre o Real Madrid, fazer um gol decisivo na derradeira partida da Champions seria uma maneira de fechar com chave de ouro uma brilhanta passagem que já dura seis anos.
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É provável que Hakan Çalhano?lu, da Inter de Milão, seja um dos jogadores mais aplaudidos em Istambul. Nascido em Mannheim, na Alemanha, o meio-campista tem dupla nacionalidade, mas preferiu honrar as origens familiares ao escolher a seleção turca. Hoje, é um dos ídolos do país. Na véspera da partida, ao falar sobre jogar a final da Champions “em casa”, o atleta de 32 anos alfinetou o rival Gundogan, que preferiu defender a Alemanha. “É importante que haja dois turcos na final em Istambul. Para o nosso povo, é mais importante que um turco como eu vença, porque Gundogan escolheu a Alemanha, não a Turquia.”
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Em 2021, o mundo do futebol chorou junto com Kevin de Bruyne após o craque belga se lesionar na final da Liga dos Campeões. Aos 14 minutos do segundo tempo, ele se chocou com o zagueiro Rudiger, perdeu momentaneamente a memória e foi obrigado a deixar o campo. Sem seu principal jogador, o time de Manchester City perdeu para o Chelsea e não conseguiu o tão sonhado título da Champions. Embora faça questão de dizer que “90 minutos não definem um jogador”, uma atuação decisiva em Istambul pode consagrá-lo como maior jogador da história do City.
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O veterano sérvio, de 37 anos, é o jogador que poderá fazer valer a famosa “lei do ex”. Edwin Dzeko chegou ao norte da Inglaterra em 2011, quando o City ainda era um novo rico que tentava se consolidar entre os grandes do país, e lá ficou até 2016. Ele disputou 189 partidas e marcou 72 gols, um deles importantíssimo: o de empate na histórica virada sobre o Queen’s Park Rangers, na Premier League 2011/2012, que quebrou jejum de 44 anos. Com a carreira perto do fim, ele jogará a decisão da Champions pela primeira vez. “E talvez última”, admite.
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Se o jogo for para os pênaltis, o único brasileiro em campo terá a chance de repetir a saga de Dida, herói do Milan na decisão de 2003, contra a Juventus. O baiano, ídolo também de Cruzeiro e Corinthians, defendeu três cobranças e conquistou o passaporte para a galeria de lendas milanistas. Seria a oportunidade que Ederson aguarda para se redimir pela falha decisiva na final contra o Chelsea, há dois anos. Se conquistar o titulo, ele será o quarto goleiro brasuca a levantar o troféu europeu. Além de Dida, também já foram imortalizados Julio Cesar (Inter de Milão, em 2010) e Alisson (Liverpool, em 2019).
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Trata-se do candidato mais improvável desta lista, mas o triunfo do argentino em Istambul contaria uma das histórias mais saborosas da Liga dos Campeões. Cortado da Copa do Mundo de 2022 por causa de uma lesão no joelho esquerdo, o argentino viu pela televisão o seu país conquistar o tricampeonato mundial. A redenção poderá ocorrer neste sábado. Para isso, o técnico Simone Inzaghi terá de se convencer que Correa poderá ser útil à Inter. O meia-atacante fez seu último gol em 19 de abril, contra o Benfica, nas quartas de final da Champions. Hoje, ele começará a partida no banco de reservas.
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Se Correa perdeu a chance de fazer parte do elenco argentino no Catar, Álvarez poderá marcar seu nome na história na Liga dos Campeões seis meses depois de conquistar a Copa do Mundo. O Mundial do atacante revelado no River Plate foi exuberante: ele virou titular no decorrer da competição, foi destaque na semifinal contra a Croácia e, além da medalha de ouro, voltou do Oriente Médio com quatro gols. No City, o atleta de 23 anos não é titular absoluto, mas mostrou a Guardiola o seu valor durante a temporada — soma 48 partidas e 17 tentos até agora.
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O norueguês é o mais badalado entre os jogadores que disputarão a final deste sábado. Contratado do Borussia Dortmund a peso de ouro pelo Manchester City, Haaland se provou decisivo e faturou a Chuteira de Ouro, prêmio concedido ao maior artilheiro dos campeonatos europeus. O jovem de 22 anos foi o goleador do Inglês (36 gols) e certamente terminará a Champions no topo da lista de artilheiros (ninguém na final se aproxima de seus 12 tentos). Na véspera de decisão, o matador nórdico ouviu Guardiola compará-lo a ninguém menos que Lionel Messi. “O meu sucesso foi ter Messi antes e Haaland agora”, disse o técnico do City
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Assim como Julian Álvarez, o atacante da Inter de Milão poderá entrar na lista de jogadores que conquistaram a Copa do Mundo e a Liga dos Campeões no mesmo ano. Até agora, 11 atletas fazem parte do grupo. Sete são alemães que foram campeões com o Bayern de 1974: Breitner, Hoeness, Kapellmann, Sepp Maier, Gerd Müller e Schwarzenbeck. Os outros levantaram a Copa do Mundo com suas respectivas seleções e a “Orelhuda” com o Real Madrid: o francês Karembeau, em 1998; o brasileiro Roberto Carlos, pentacampeão mundial em 2002; o alemão Khedira, em 2014; e Varane, zagueiro da França em 2018. Apesar do título com a Argentina, Lautaro ficou marcado na Copa do Mundo pelos gols perdidos. Hoje, poderá mostrar por que é ídolo da Inter
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Em sua segunda passagem pela Inter de Milão, o belga deverá começar a partida no banco de reservas, mas seu currículo no futebol o credencia a ser candidato a herói. Ao lado do hoje adversário De Bruyne, Lukaku, hoje com 30 anos, fez parte da decantada “geração belga”, que chegou às semifinais da Copa do Mundo de 2022. É considerado um dos maiores da história do seu país, virou ídolo na Inter e, embora suas duas passagens pelo Chelsea não tenham sido extraordinárias, fez um gol na final do Mundial de Clubes, contra o Palmeiras. Neste sábado, tentará conquistar a primeira Champions da carreira.
Fonte: jovempan
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