Um ataque à sede da empresa de defesa Tusas, localizada em Ancara, na Turquia, foi reivindicado por um grupo militante curdo, resultando na morte de pelo menos cinco pessoas. O incidente foi perpetrado por dois integrantes do “Batalhão Imortal”, ligado ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). A ação foi uma resposta às operações turcas nas áreas curdas, onde os agressores invadiram as instalações, detonaram explosivos e dispararam contra os funcionários. Durante o ataque, quatro trabalhadores perderam a vida, enquanto os atacantes foram mortos em um confronto com as forças de segurança. Além das fatalidades, mais de 20 pessoas ficaram feridas. O PKK, que é considerado um grupo terrorista pela Turquia e seus aliados, assumiu a responsabilidade pela ação, alegando que o ataque foi uma retaliação planejada devido à produção de armamentos que resultaram em mortes de civis na região curda.
Em resposta ao ataque, o governo turco lançou uma série de bombardeios aéreos em áreas suspeitas de abrigar membros do PKK no norte do Iraque e na Síria. Esses ataques aéreos resultaram na morte de cinco yazidis e em ações que atingiram instalações civis, causando a morte de pelo menos 12 civis e deixando 25 feridos. A escalada da violência ocorre em um contexto de possíveis negociações para resolver o conflito histórico entre o PKK e o exército turco. O líder do PKK, Abdullah Ocalan, manifestou sua disposição para buscar a paz, mas a ala militar do grupo reafirmou que o ataque à Tusas foi uma ação premeditada. A situação se complica ainda mais com a detenção de 35 indivíduos em Istambul, suspeitos de terem vínculos com o PKK, o que demonstra a intensificação das operações de segurança na Turquia.
Fonte: jovempan
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