O caminhoneiro Edson Crippa, responsável pelo ataque a tiros em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, apresentava um histórico de esquizofrenia e já havia sido internado em diversas instituições psiquiátricas. Ele possuía a certificação de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) e tinha em sua posse quatro armas: uma pistola de 9 mm, uma pistola 380, uma espingarda de calibre 12 e um fuzil, além de mais de 300 munições. O incidente teve início após uma denúncia de maus-tratos envolvendo um casal de idosos. Durante o ataque, Edson disparou contra várias pessoas, resultando em ferimentos em dois policiais. O confronto se estendeu até a manhã seguinte, quando Edson foi morto em um embate com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Além do atirador, o tiroteio resultou na morte de seu irmão e do policial Everton Kirsch, que deixa uma esposa e um filho recém-nascido de apenas 45 dias. A situação se agravou, com a mãe e a cunhada de Edson em estado grave, assim como um policial militar que também foi atingido. No total, nove pessoas ficaram feridas durante o ataque. As autoridades estão investigando as circunstâncias que levaram ao ataque e a possível relação entre a saúde mental de Edson e suas ações.
Fonte: jovempan
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