Segundo o ministro da Diáspora e do Antissemitismo, Amichai Chikli, a Europa está sentada em um barril explosivo e deve acordar antes que seja tarde demais. Essa fala ocorre após a divulgação do novo relatório do seu ministério sobre o antissemitismo europeu no ano seguinte ao massacre de 7 de outubro.
O relatório, segundo Chikli, é extremamente pertinente, dada a violência horrÃvel contra os judeus que novamente eclodiu em solo europeu. O dossiê, que é baseado principalmente em inteligência de código aberto, apresenta as tendências do antissemitismo europeu; e foi encomendado pelo Comando Nacional de Combate ao Antissemitismo no Ministério da Diáspora.
No contexto, a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (EUFRA) registou um aumento de até 400% na atividade antissemita desde o inÃcio da guerra. A EUFRA também descobriu que 96% dos judeus encontram antissemitismo em suas vidas diárias.
Os paÃses que enfrentaram o agravamento mais significativo do antissemitismo são a Grã-Bretanha, França, Alemanha e Holanda – que têm grandes comunidades judaicas. Isso é verdade tanto para espaços online quanto fÃsicos.
No último ano, a França teve cinco incidentes antissemitas graves – o mais alto de todos os paÃses europeus – seguidos pela Alemanha e pelo Reino Unido que tiveram dois, e por um registrado na SuÃça.
Em termos de impulsionadores do antissemitismo, os principais motores são apoiadores pró-Hamas (palestinos), incluindo polÃticos, grupos e influenciadores.
O relatório também descreve grupos antissemitas recém-formados que foram fundados após o 7 de outubro. Estes incluem The Base, Núcleo Nacional, Federação Estudantil para uma Palestina Libertada e filiais da Ação Palestina na Bélgica, França, Holanda e Suécia. Nos Estados Unidos, a escalada de casos de antissemitismo preocupa a comunidade judaica, que tem enfrentado episódios de discriminação e violência.
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Fonte: plenonews
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