Um levantamento da CPFL Energia, realizado em todas as cidades atendidas pela CPFL Paulista, identificou crescimento de 5,17% nos casos de pipas na rede elétrica em 2021. Este número passou de 5.066 em 2020 para 5.328 no ano passado. Na região, Bauru lidera o ranking, com 112 ocorrências somente nos doze meses de 2021, mostrando que o isolamento social não impediu a brincadeira de pipas e, consequentemente, transtornos à rede elétrica.
Logo depois de Bauru, o 'top 10' da região é formado por Jaú (73 casos), Botucatu (49), Bariri (25), Pirajuí (25), Agudos (24), Lençóis Paulista (19), Pederneiras (19), Promissão (18) e Barra Bonita (15).
"Outro fato importante é que os casos não se concentraram durante os meses de férias escolares, como em outros anos, e tiveram números expressivos também em abril, maio, junho, agosto e setembro", alerta a CPFL.
PREVENÇÃO
Por meio da campanha Guardião da Vida, a companhia ressalta que os desligamentos e os acidentes com pipas podem ser evitados com alguns cuidados simples. É importante escolher um local longe da fiação elétrica, como campos abertos e parques, fugindo do entorno de rodovias ou das avenidas de intenso movimento, onde também podem ocorrer os atropelamentos.
"Não tente resgatar uma pipa enroscada na rede elétrica, pois, além de provocar desligamentos no fornecimento de energia, pode causar acidentes, com vítimas fatais. O ideal é soltar pipas longe da rede elétrica. Se acontecer de o brinquedo ficar preso em um fio, a melhor atitude é dá-lo como perdido", complementa.
Por fim, a CPFL alerta que, no Estado de São Paulo, é crime usar o cerol ou a chamada "linha chilena". "Por conduzirem eletricidade, em contato com a rede elétrica, aumentam o risco de choques. Por conta do seu poder cortante, essas linhas podem romper os cabos da rede e provocar curtos-circuitos, além de colocar em risco a vida de ciclistas e motociclistas", conclui a empresa.
Fonte: jcnet
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