O atacante Karim Benzema apresentou na terça-feira, 16, uma queixa por difamação contra o ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, após ser acusado de ter vínculos com a organização islâmica Irmandade Muçulmana – o grupo é considerado terrorista por vários países e deu origem ao Hamas, organização que está em conflito com Israel. A acusação é baseada em uma publicação no X (antigo Twitter) em que o futebolista dirige “todas as (suas) orações aos habitantes de Gaza, vítimas mais uma vez de bombardeamentos injustos que não poupam mulheres nem crianças”. A equipe de Darmanin também citou outras supostas mudanças de postura por parte de Benzema para justificar a desconfiança, como sua recusa em cantar o hino nacional francês e suas publicações sobre a religião muçulmana.
No entanto, o advogado do jogador negou categoricamente essa ligação e afirmou que Benzema nunca teve qualquer relação com essa organização. A denúncia foi apresentada ao Tribunal de Justiça da República, que deverá decidir sobre a veracidade das acusações. Como o site da Jovem Pan mostrou, após as acusações, a senadora Valérie Boyer pediu para que o atual atleta do Al-Ittihad (Arábia Saudita) perca a cidadania francesa e a Bola de Ouro, conquistada no ano passado. “Se as declarações do ministro do Interior forem verdadeiras, devemos considerar sanções contra Karim Benzema. Uma sanção inicialmente simbólica seria retirar-lhe a Bola de Ouro. Por último, teremos de pedir a perda da nacionalidade. Não podemos aceitar que um francês com dupla nacionalidade, conhecido internacionalmente, possa desonrar e até trair o seu país dessa forma”, escreveu a senadora, nas redes sociais.
Fonte: jovempan
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