O contraventor Rogério Andrade, um dos maiores bicheiros do Rio de Janeiro, vai passar as festas de final de ano em casa. A decisão foi tomada pelo ministro José Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, e o alvará de soltura já foi expedido. Ele terá que cumprir medidas restritivas: não poderá ter contato com outros alvos do mesmo processo que responde, terá que avisar e pedir autorização à justiça previamente se for sair do Estado, além de ter que usar tornozeleira eletrônica durante todo o período de prisão domiciliar. Andrade foi preso neste ano de 2022 no âmbito da operação Calígula, executada pelo Ministério Público e forças de segurança do Estado. Ele foi encontrado em uma casa de veraneio na região serrana junto com o filho, Gustavo Andrade. Ambos comandavam esquema de uma rede de jogos e bingos clandestinos. O grupo contava com o apoio de agentes de segurança, incluindo o policial militar da reserva Roni Lessa, acusado de ser o executor da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em março de 2018. Dois delegados também foram presos na operação por envolvimento com o grupo, Marcos Cipriano, que foi transferido nesta semana para o presídio de segurança máxima Bangu 1, na zona oeste da capital fluminense, e a ex-delegada Adriana Belém, na casa de quem foi apreendido R$ 1,8 milhão em espécie.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Fonte: jovempan
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