A Bienal do Lixo finalizou o seu primeiro final de semana no Brasil. O evento acontece no Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste de São Paulo, tem entrada gratuita e começa às 10 horas e vai até às 18 horas da tarde. A Bienal conta com uma programação extensa, além da exposição de objetos que são feitos a partir de coisas que seriam descartadas. A artista plástica Carmem Seibert trabalha com a fusão de garrafas de vidro a 800ºC. Carmen faz tanto objetos utilitários, como cinzeiros, quanto obras de arte. Outro expositor é Afonso Campos, que usa peças de bicicletas e motos para construir luminárias. Jorge Solyano, por sua vez, usa placa de offset. “Agora eu estou migrando para latas de refrigerante, que é mais fácil de encontrar”, disse à Jovem Pan News.
O artista conta que é constantemente inspirado por tudo que o rodeia. “A gente está andando aqui e, de repente, vê uma situação, e acabamos criando alguma coisa. Os meus primeiros trabalhos de escultura foram bailarinas, porque que eu gosto desse movimento. O contraste do rústico e da leveza”, relembrou. Solyano afirmou estar aprendendo com os trabalhos de outro colegas na Bienal. “Falar a verdade, eu estou aprendendo também, porque tem muito artista aqui muito mais engajado do que eu, que faz um trabalho maravilhoso. Estou aprendendo com eles. A arte é isso, né? Conscientizar as pessoas, ajudar as pessoas a transformar o pensamento das pessoas”, finalizou. Além das artes, a Bienal oferece oficinas e painéis de discussão. Neste domingo, 29, acontece uma oficina de catavento com Leo Piló e toys reciclados com Jota Azevedo.
*Com informações da repórter Nanny Cox