22 de Novembro de 2024

Botafogo pode ser punido após ‘enforcar’ bonecos de Leila Pereira e do presidente da CBF?


Reprodução/X/@peleja

Bonecos com os rostos de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, foram encontrados pendurados simulando enforcamento nas proximidades do Estádio Nilton Santos (Engenhão) na quarta-feira (17), antes da partida entre Botafogo e Palmeiras, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, vencida pelo Fogão por 1 a 0. O ato, realizado por torcedores botafoguenses, ocorreu em frente ao setor sul do estádio, destinado aos visitantes. Tanto a presidente do Verdão quanto o clube carioca repudiaram a ação. A CBF não se manifestou. Os bonecos foram removidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro no início da noite. Antes disso, imagens já circulavam nas redes sociais com mensagens hostis aos palmeirenses, incluindo declarações de que torcedores do Palmeiras “não são bem-vindos no Rio”. O Botafogo pode ser punido se denunciado por incitar a violência — seria responsabilizado pelos atos de seus torcedores —, mas a Procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) ainda não se manifestou.

O Botafogo emitiu uma nota condenando a ação, classificando-a como “ameaças e atos criminosos”. “Assim que tomou conhecimento, a diretoria solicitou ação imediata da polícia”, afirmou o clube. Leila Pereira lamentou os atos, destacando que “a rivalidade deve se restringir ao campo de jogo” e que o esporte precisa de dirigentes responsáveis que não fomentem a violência. Leila não viajou ao Rio para a partida para evitar um possível encontro com John Textor, dono da SAF do Botafogo, com quem tem trocado farpas nos últimos meses após o americano levantar suspeitas de manipulação de resultados. Em novembro do ano passado, o Palmeiras venceu o Botafogo por 4 a 3 em uma virada histórica, que foi o símbolo da arrancada alviverde para o título do Brasileirão. Após a partida, Textor invadiu o campo e fez acusações contra a arbitragem e a CBF.

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Desde então, o americano tem alegado manipulação de resultados que supostamente beneficiaram o Palmeiras em 2022 e 2023. Apesar das alegações, as provas demoraram a ser apresentadas à Polícia Civil e ao STJD. O relatório encomendado por Textor à empresa Good Game! foi considerado “imprestável” pelo STJD. Além do Palmeiras, o documento mencionava São Paulo, Flamengo, Grêmio, Atlético-MG, Bahia, oito jogadores e nove árbitros. Leila Pereira chamou Textor de “idiota” em resposta às acusações, levando o americano a afirmar que a processaria por calúnia e difamação, contratando Paul Tuchmann, ex-promotor do Fifagate, para liderar o caso nos Estados Unidos. O confronto desta quarta-feira foi o primeiro entre os clubes em 2024 e a primeira partida desde o histórico 4 a 3 do ano passado. Os times ainda se enfrentarão no segundo turno do Brasileirão e nas oitavas de final da Libertadores, em agosto.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Felipe Cerqueira


Fonte: jovempan

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