O bom futebol apresentado pelo Corinthians na vitória por 3 a 0 sobre o Racing do Uruguai, na terça-feira (28), não apareceu na Neo Química Arena neste sábado (1). Tímido contra o agora líder provisório Botafogo, o time comandado por António Oliveira foi derrotado por 1 a 0 em jogo da sétima rodada do Brasileirão, durante o primeiro dia da retomada do campeonato após a paralisação de quase 20 dias em razão das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul. De volta para a realidade da briga contra as últimas posições, os corintianos permaneceram com cinco pontos e entraram na zona de rebaixamento. São oito pontos a menos que os somados até agora pelos botafoguenses, invictos há seis jogos na temporada e donos de 13 pontos, que ficam com a liderança, mas podem voltar para o quarto lugar ao fim da rodada.
Frente a um adversário de nível mais alto, o Corinthians não conseguiu ter a mesma produtividade ofensiva vista durante a vitória sobre o Racing. A única novidade na escalação foi Matheuzinho no lateral-direita, no lugar do lesionado Fagner, que deixou a faixa de capitão para Carlos Miguel. Embora tenha conseguido ficar com a bola nos pés, o time paulista não encontrou caminhos para abrir espaços na defesa adversária. O Botafogo, por sua vez, se defendeu bem, mas não ficou tão longe da inoperância corintiana em termos ofensivos. Apesar disso, encontrou soluções melhores que o adversário. Pelo lado direito do ataque, Luiz Henrique explorou a má partida que fazia o lateral-esquerdo Hugo para criar algumas oportunidades, porém limitando-se a cruzamentos que não deram em nada. A etapa inicial terminou com muita presença botafoguense na área dos donos da casa, em lances insuficientes para tirar o zero do placar.
De volta para o segundo tempo, o Botafogo se lançou ao campo corintiano, adiantando a marcação e ocupando os espaços. O apoio de Cuiabano pela esquerda era um dos pontos fortes da equipe carioca, e foi a inteligência do lateral que levou à inauguração do placar, com um toque de primeiro que e ncontrou Júnior Santos alguns passos à frente da marca do pênalti para superar Carlos Miguel.O time da casa só conseguiu crescer ofensivamente bem perto do final da partida, e teve uma finalização de Yuri Alberto, que parou na trave após bater no pé de John, como melhor oportunidade de alcançar o empate. Romero e Fausto Vera também tiveram chances, porém sem levar tanto perigo. António Oliveira entendeu que não havia mais o que fazer para tentar melhorar o time, tanto que não fez as duas substituições às quais ainda tinha direito.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: jovempan
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