A campanha de Guilherme Boulos, do PSOL, protocolou uma notícia-crime contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos. A ação se baseia em uma declaração do governador que o associava ao Primeiro Comando da Capital (PCC). No entanto, três ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avaliam que a possibilidade de tornar Tarcísio inelegível é remota, uma vez que a declaração teve um impacto limitado nas eleições, onde Ricardo Nunes, do MDB, já se destacava nas pesquisas. A notícia-crime tem como objetivo solicitar ao Ministério Público Eleitoral a abertura de um inquérito pela Polícia Federal e a apresentação de uma ação judicial contra Tarcísio e Nunes. A campanha de Boulos alega que houve abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação, pleiteando a inelegibilidade de Tarcísio, Nunes e Mello Araújo, o vice, por um período de oito anos, além da cassação do diploma da chapa.
Os ministros do TSE consideram que a declaração de Tarcísio, feita em uma coletiva de imprensa após uma reportagem sobre o PCC, pode atenuar sua situação. Eles argumentam que a inelegibilidade seria uma medida desproporcional, considerando o baixo potencial de influência que a declaração teve nas eleições. Em sua defesa, o governador afirmou que membros do PCC teriam orientado eleitores a votarem em Boulos, mas não apresentou evidências concretas para sustentar essa afirmação. A declaração foi feita após o governador exercer seu direito de voto e em resposta a questionamentos sobre a violência nas campanhas eleitorais.
Fonte: jovempan
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