A universalização do saneamento básico no Brasil, prevista para 2033, deve atrasar ao menos sete anos. O presidente do Instituto Aegea, Edson Carlos, destaca que o país é desigual. “A data mais provável, falando de país, é para 2040. Como especialista no setor de saneamento, acredito que em 2033 terá o serviço universalizado nas metas do marco legal, que são nas grandes cidades, onde as empresas operam efetivamente com capacidade econômica financeira. Mas o Brasil é muito grande, muito complexo. Quando falamos de área rural, Amazônia, de comunidades muito afastadas, 2033 é uma data muito próxima”, comentou. Para Edson Carlos, são necessários mais de R$ 800 bilhões para concluir os serviços no país. Em relação a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o especialista não acredita no aumento de tarifa aos consumidores. “Essa equação entre investimento e capacidade de pagamento das pessoas é que vai determinar a tarifa. É uma conta técnica, que é feito por uma agência reguladora. A empresa de saneamento não tem poder nenhum sobre a tarifa”, comentou. O presidente do Instituto Aegea ainda avalia que o marco legal já resulta em crescimento para o setor. No entanto, Edson Carlos lamenta que a estrutura de saneamento básico no Brasil seja desigual e atrasada.
*Com informações do repórter Daniel Lian.
Fonte: jovempan
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