Até o dia 15 deste mês, o Brasil distribuiu 4.792.411 vacinas contra a dengue, mas apenas 2.341.449 doses foram registradas como aplicadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Isso representa uma taxa de cobertura de 48,88%, o que significa que 2.448.647 doses ainda não foram registradas como administradas. Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), revelou que 1.819.923 crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos completaram o esquema vacinal com as duas doses. No entanto, 521.497 indivíduos receberam apenas a primeira dose, evidenciando um déficit significativo na vacinação completa.
A segunda dose do imunizante Qdenga deve ser administrada três meses após a primeira, conforme recomendação. Gatti enfatizou a importância da vacina no combate à dengue, mas alertou que ela não deve ser considerada a única solução para o problema. Ele também mencionou a dificuldade de acesso e o custo elevado do imunizante como desafios a serem enfrentados. O diretor criticou a sugestão da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que o imunizante seja integrado ao sistema público de saúde, destacando que países em desenvolvimento enfrentam limitações financeiras. Além disso, Gatti comentou sobre a pressão política e social para a inclusão da vacina e anunciou que o ministério tem planos de expandir a vacinação contra a dengue em 2025, com a meta de adquirir 9 milhões de doses para o próximo ano.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Marcelo Seoane
Fonte: jovempan
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