O Brasil decidiu não apoiar a inclusão da Venezuela como país parceiro do Brics, que se prepara para sua 16ª reunião em Kazan, na Rússia. A lista de doze nações convidadas não inclui Caracas, mas conta com países como Cuba, Bolívia, Indonésia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Nigéria, Turquia e Belarus. A exclusão da Venezuela é considerada difícil de ser revertida, uma vez que houve um consenso nas reuniões preparatórias. O governo brasileiro não reconhece a administração de Nicolás Maduro, especialmente após as eleições que foram amplamente criticadas como fraudulentas.
Durante a reunião, um dos tópicos em pauta será a reforma do Conselho de Segurança da ONU, com Brasil, Índia e África do Sul se posicionando como candidatos a uma maior participação. A China, que tem liderado a expansão do Brics, agora demonstra uma postura mais cautelosa em relação ao crescimento do grupo, especialmente com a Turquia buscando papel mais significativo, buscando se tornar membro permanente. A situação no Oriente Médio será um dos principais assuntos discutidos, com críticas direcionadas a Israel. A questão da Ucrânia também será abordada, mas de maneira mais protocolar.
Apesar da ausência do presidente Lula, que será representado pelo chanceler Mauro Vieira, o Brasil avalia que os resultados da reunião podem ser considerados moderadamente positivos. O Brasil assumirá a presidência do Brics em 2025, o que representa uma oportunidade para o país influenciar as diretrizes do grupo.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: jovempan
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