20 de Setembro de 2024

Brasil teve 135 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2022, diz pesquisa


Kemal Aslan/AFP

Pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia revelou que, de janeiro a junho de 2022, o Brasil já registrou 135 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+, a sigla representa lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer’s, intersexos, assexuais e demais orientações e identidades. Segundo o levantamento, que se baseou em coletas de notícias de jornais e portais digitais, houve uma queda de 20% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram registradas 168 mortes. Neste primeiro semestre, de acordo com a pesquisa, foram mortos na maioria gays, travestis, transexuais e mulheres trans. Entre as vítimas, 33,3% são pardas, 22,9% brancas, 9,6% negras e 34,2% não tiveram a cor da pele identificada.

A região Nordeste teve o maior número de casos, foram 52 mortes, seguida pela região Sudeste com 38, a região Norte com 23, a região Centro-Oeste com 17 e a região Sul com 5. Além disso, dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, com base em informações das secretarias de segurança pública estaduais, policias civis, militares e federal, mostram que os crimes de estupro contra essa parcela da população cresceram 88,4% em 2021, em comparação com o ano anterior. O documento divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança aponta que os casos de lesão corporal cresceram 35,2% e os de homicídios dolosos tiveram alta de 7,2%.

Outro estudo do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, feito a pedido da Associação Brasília Orgulho, apresenta direitos garantidos ao movimento LGBTQIA+ por leis e normas. No Distrito Federal, por exemplo, são 122 regras ao todo, sendo 78 federais e 44 locais. Segundo a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans e Intersexuais, o Brasil é o segundo país do mundo com mais direitos para esse público. Entre as normas, estão a portaria sobre nome social e reconhecimento da identidade de gênero e demais programas e projetos específicos de valorização da diversidade.


Fonte: jovempan

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