Desde que os organizadores do Australian Open anunciaram que seria necessário ter a dupla vacinação contra Covid-19 para participar do torneio de tênis, o sérvio Novak Djokovic declarou que não sabia se participaria. Ele é abertamente contra a vacinação. No entanto, para fazer com que o nº 1 do mundo participe da competição, a Tennis Australia abriu uma brecha no regulamento para que Djokovic possa entrar no país. Em comunicado, a organização repetiu a exigência da vacinação, a menos que uma “isenção médica válida” seja aprovada pelos oficiais. Segundo o jornalista do New York Times, Ben Rothenberg, essa é uma estratégia da organização para levar os melhores jogadores ao torneio. “Estou definitivamente ciente do fenômeno maior do Tennis Australia tentando fazer o que pode, ou tentando contornar os sistemas para trazer o maior número possível de jogadores qualificados para jogar no Aberto da Austrália”, disse.
Porém, Rothenberg afirmou que quase todos os atletas estavam dispostos a aceitar os termos antes propostos. Além de Djokovic, o grego Stefanos Tsitsipas postou mensagem enigmática nas redes sociais supostamente contra a obrigatoriedade da vacinação para o AO. Ele é o nº 4 do mundo. Quem aceitar participar do Australian Open precisa chegar ao país da Oceania até o dia 16 de dezembro para cumprir uma quarentena obrigatória de 15 dias antes do início da competição, em 17 de janeiro. O torneio vai até o dia 30 de janeiro e abre o calendário anual dos Grand Slams. Djokovic é o atual tricampeão do Australian Open.
Fonte: jovempan
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