O Instituto Butantan enviará na próxima segunda, 8, mais dados solicitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que a vacina CoronaVac possa receber autorização para ser aplicada em crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos de idade. O órgão sanitário, que pertence ao governo do Estado de São Paulo, está terminando de reunir as informações solicitadas pela agência após negativa feita a uma tentativa anterior – a resposta veio no dia 30 de julho e em 18 de agosto a Anvisa afirmou que faltavam dados, que devem ser coletados pela empresa fabricante, a chinesa Sinovac, e repassados ao Butantan. A pesquisa feita anteriormente, com 586 participantes menores de idade, foi considerada insuficiente, além de faltarem informações sobre a resposta imunológica em crianças imunossuprimidas ou com comorbidades e em diferentes subgrupos de faixas etárias (de 3 a 5 anos, de 6 a 11 e de 12 a 17).
Até o momento, a vacina da Pfizer é a única aprovada para menores de idade no Brasil, para adolescentes entre 12 e 17 anos. A fabricante norte-americana também deve pedir autorização para poder vacinar crianças acima de 5 anos nos próximos dias. A CoronaVac, por sua vez, já é utilizada em crianças e adolescentes em outros países, como Chile e Colômbia. “A CoronaVac é a vacina mais segura para uso em crianças e adolescentes na faixa de três a 17 anos. É a vacina que foi mais aplicada nessa população no mundo. Hoje já estamos próximos de 70 milhões de crianças e adolescentes vacinados com a CoronaVac”, destacou Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, em entrevista coletiva nesta quarta, 3. O governo de São Paulo enviou um ofício à Anvisa solicitando urgência na aprovação de vacinas para crianças, ao que a agência respondeu dizendo que não há pedido em análise no momento.
Fonte: jovempan
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