Policiais militares do Estado do Rio de Janeiro começaram nesta segunda, 30, a utilizar câmeras de gravação nos uniformes. A princípio, o equipamento será utilizado em nove unidades, nos seguintes bairros da capital: Botafogo, Méier, São Cristóvão, Tijuca, Olaria, Ilha do Governador, Copacabana, Leblon e Laranjeiras. As câmeras deveriam ter sido instaladas a partir do dia 16 de maio, mas a empresa fornecedora alegou atrasos e não entregou na data prevista; o Estado notificou a companhia. “O equipamento não vem para vigiar ninguém, não vem para punir ninguém. É um equipamento de proteção, de garantia da legalidade, para comprovar a excelência do serviço da PM no estado do Rio de Janeiro”, disse o secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, em cerimônia que contou com a presença do governador do Rio, Cláudio Castro (PL).
As câmeras começarão a gravar automaticamente ao serem retiradas de um totem que ficará nos batalhões, onde serão recarregadas – para retirá-las, o policial precisará usar reconhecimento facial. O aparelho poderá gravar por até 12 horas e transmitirá em tempo real para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), permitindo que o agente converse com os funcionários na unidade central. As imagens gravadas terão média resolução e ficarão armazenadas por 60 dias em uma nuvem; um modo de alta definição poderá ser acionado pelo policial ou por quem estiver acompanhando do CICC, e as imagens desse tipo ficarão guardadas por até um ano. Os órgãos de controle, como as corregedorias, a Defensoria e o Ministério Público, poderão pedir as imagens.