22 de Setembro de 2024

Campanhas de Lula e Soraya vão ao TSE contra Bolsonaro por abuso de poder político no 7 de setembro


MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai apresentar uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder econômico e político durante os eventos desta quarta-feira, 7, data que comemora o Bicentenário da Independência. Os advogados da coligação Brasil da Esperança, que reúne o Partido dos Trabalhadores (PT) e outras legendas de esquerda, argumentam que o atual chefe do Executivo, e candidato à reeleição, usou a cerimônia cívico-militar do 7 de setembro como “megacomício de campanha”, o que pode ser considerado crime eleitoral. Os representantes afirmam que Bolsonaro “fez uso indiscutível de um evento oficial para discursar como candidato” à reeleição pela Presidência da República e também falam em uso de recursos públicos e da estrutura pública para fazer campanha. Os discursos desse comício escancarado foram transmitidos ao vivo para toda a nação, inclusive por meio da TV Brasil, uma TV estatal”, afirmam os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin Martins.

Da mesma forma, a campanha à Presidência da República da senadora Soraya Thronicke (União Brasil) também anunciou que vai apresentar um pedido de investigação judicial eleitoral contra Jair Bolsonaro, também por abuso de poder político e econômico. Os representantes afirmam que ficou evidente nas agendas do presidente em Brasília e no Rio de Janeiro neste 7 de setembro que ” o mesmo se utilizou de todo o aparato estatal, da estrutura que lhe é disponibilizada pela União, para se autopromover como candidato, para fim eleitoral”, confrontando a legislação eleitoral. “Bolsonaro estava lá como, afinal? Como militar, como presidente? Era o candidato? Era o marido da primeira-dama? O que parece é que Bolsonaro se travestiu de presidente para se valer em discurso como candidato. Foi abuso de tudo. Fere a democracia e fere a paridade dentro de uma campanha. Chega a ser injusto, imoral, ilegal, desleal, além de irresponsável”, questiona Soraya Thronicke, em comunicado. Nas redes sociais, a senadora afirmou que também vai pedir ao TSE corte do tempo de TV da campanha de Jair Bolsonaro. “Ainda vou pedir que este tempo seja redistribuído entre os demais candidatos à Presidência, para que a equidade seja respeitada”, concluiu.

Fonte: jovempan

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