28 de Junho de 2024

Caos: 5 unidades de saúde não dão conta dos casos de síndromes gripais


As mudanças anunciadas na semana passada pela Prefeitura de Bauru para reforçar o atendimento a pacientes com sintomas de Covid-19 e gripe não foram suficientes para dar conta de toda a demanda desta segunda-feira (10). Logo nas primeiras horas da manhã, as cinco unidades de saúde referenciadas para casos de síndrome gripal registraram forte movimento, sobrecarregando a estrutura da rede municipal. Em alguns casos, o tempo de espera passava das três horas. Questionada, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Bauru informou que a abertura do Posto Avançado Covid (PAC) para testes Covid vai ajudar a desafogar o sistema (leia mais na página 5).

Na última quarta-feira (5), o Executivo anunciou que a UPA Geisel passaria a atender exclusivamente casos de síndrome gripal. E a partir desta segunda, as Unidades de Saúde da Família (USF) do Santa Edwirges, Vila Dutra e Vila Paulo e a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Centro também receberiam exclusivamente pacientes com sintomas respiratórios. Nesta última, no entanto, a fila apenas para pegar senha para triagem dobrava a esquina e não havia atendimento prioritário para deficientes ou idosos. O aposentado José Herreira da Silva, 76 anos, esperava há 40 minutos na calçada. Ele teve um AVC, tem dificuldades para falar e manter-se em pé. "Eu e ele estamos com tosse e febre faz três dias. E não tem o quê fazer. Só Deus sabe que horas vamos ser atendidos", lamenta a esposa, Terezinha Fátima da Silva, 62 anos. A unidade contava com dois médicos durante a manhã. Por conta da mudança no atendimento, a UBS Centro parou de aplicar vacinas. 

SEGUE LOTADA

Já na UPA Geisel, cinco clínicos trabalhavam nesta segunda-feira. A unidade, porém, continuou recebendo volume grande de pacientes desde o final da semana passado, conforme noticiou o JC, principalmente de pessoas atrás do teste para Covid-19. Cansados, muitos pacientes deitaram no chão enquanto aguardavam atendimento.

Era o caso do analista de departamento pessoal Ricardo Pires da Silva, 49 anos. Ele começou a sentir dores no corpo, na garganta e coriza na sexta passada. "No sábado estava muito lotada, impossível. Passei aqui em frente, não tinha nem como entrar. Mas hoje preciso fazer o teste de Covid para poder ir para o trabalho", afirma o homem, que esperava atendimento há duas horas.

Já a autônoma Josy Firmino Alves, 46 anos, esperava há três horas atendimento para a filha Joyce Lohainny Alves, 23 anos. Mesmo com um preocupante quadro de falta de ar, a jovem não conseguiu prioridade no atendimento. "Disseram que temos que esperar. Eu fico com medo, porque ela tem asma e piorou muito desde ontem à noite", diz a mãe, aflita.



Fonte: JC Net

Fonte: jcnet

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