O ex-comandante da Aeronáutica de Jair Bolsonaro, Carlos de Almeida Baptista Júnior, revelou à Polícia Federal que teria recebido um pedido da deputada Carla Zambelli para aderir à tese de um golpe. Durante seu depoimento à PF, Baptista Júnior afirmou que era pressionado a tomar atitudes não apenas nas redes sociais, mas também pessoalmente. Segundo ele, Zambelli solicitou que não “deixasse Bolsonaro na mão”, logo após uma reunião no Palácio da Alvorada em que o presidente consultou os chefes militares sobre a possibilidade de editar um decreto para se manter no poder.
Além disso, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres também mencionou Zambelli em seu depoimento, embora de forma secundária. Torres afirmou que a minuta golpista encontrada em sua residência não era de sua autoria e que sabia que documentos semelhantes estavam sendo distribuídos em diversos órgãos públicos, fazendo menção a Zambelli. Em nota, a defesa da deputada afirmou que ela desconhece os fatos relacionados à minuta e reiterou que jamais concordaria com algo irregular, imoral ou ilícito. Atualmente, Zambelli encontra-se de licença por motivos de saúde.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: jovempan
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