22 de Novembro de 2024

Cármen Lúcia condena agressões na campanha e diz que atos ferem a democracia: ‘Política não é violência’


Reprodução/Instagram/@sescpompeia

A ministra Cármen Lúcia, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), manifestou sua preocupação com a violência que tem marcado as campanhas eleitorais. “Política não é violência, é a superação da violência. Violência praticada no ambiente da política desrespeita não apenas o agredido, mas ofende toda a sociedade e a democracia”, disse, acrescentando que o despreparo, descaso, ou tática ilegítima e desqualificada de campanhas, atenta-se contra cidadãs e cidadãos, ataca-se pessoas e instituições, “e na mais subalterna e incivil descompostura, impõe-se às pessoas honradas do país, que querem apenas entender as propostas que os candidatos oferecem para a sua cidade, sejam elas obrigadas a assistir cenas abjetas e criminosas, que rebaixam a política a cenas de pugilato, desrazão e notícias de crimes”.

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Sua declaração veio à tona após um incidente de agressão ocorrido durante um debate em São Paulo, o que a levou a convocar órgãos de investigação para que tomem medidas contra essas práticas. Em sua fala, Cármen Lúcia destacou que a violência no ambiente político não apenas desrespeita os princípios democráticos, mas também fere a sociedade como um todo. Ela expressou sua indignação ao notar que campanhas financiadas com recursos públicos estão sendo manchadas por comportamentos agressivos, pedindo um maior respeito por parte dos candidatos e suas equipes.

A presidente do TSE anunciou que tomará providências formais, enviando um ofício à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e aos tribunais regionais eleitorais. O objetivo é que esses órgãos investiguem e responsabilizem aqueles que cometem atos de violência que ameaçam o direito eleitoral e a cidadania. Cármen Lúcia enfatizou a importância de um ambiente eleitoral saudável, onde o debate de ideias prevaleça sobre a agressão. A ministra reafirmou seu compromisso em garantir que as eleições ocorram de maneira justa e pacífica, sem que a violência se torne uma norma nas disputas políticas.


Fonte: jovempan

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