A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, expressou preocupações sobre o impacto das “fake news” e da inteligência digital na formação da opinião pública. Em um evento com a presença de convidados internacionais, ela alertou que essas práticas têm gerado um “cabresto digital”, que manipula a percepção dos eleitores. Cármen Lúcia enfatizou a urgência de uma regulamentação das redes sociais no Brasil, destacando que os algoritmos podem interferir na liberdade de expressão. Durante sua fala, Cármen Lúcia fez uma analogia entre as novas tecnologias e a invenção do automóvel. Embora o carro tenha trazido melhorias significativas à vida cotidiana, sua introdução também demandou regulamentações para prevenir possíveis danos. A presidente do TSE ressaltou que as ferramentas de inteligência artificial têm potencializado a desinformação, criando conteúdos que dificultam o raciocínio crítico e comprometem a liberdade de escolha dos cidadãos.
Além de abordar a questão da desinformação, Cármen Lúcia mencionou que, no próximo domingo, mais de 155 milhões de brasileiros estarão aptos a votar, com um total de 465 mil candidatos concorrendo nas eleições. Ela defendeu que eleições livres e democráticas são fundamentais para o fortalecimento das instituições no país. A presidente do TSE também lamentou as crises climáticas e de desinformação que afetam o mundo, assim como os conflitos em mais de 70 nações, sublinhando que a guerra representa a ausência de democracia. Cármen Lúcia concluiu sua fala enfatizando a importância de um ambiente eleitoral saudável, onde a informação correta e a liberdade de expressão possam prevalecer.
Fonte: jovempan
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