A Procuradoria-Geral da União (PGR) posicionou-se de maneira contrária a um pedido de nova apuração contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência nas investigações da crise no Ministério da Educação envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro. O documento assinado pela vice-procuradora-geral, Lindôra Maria Araújo, se opõe ao pedido realizado pelos deputado federal Israel Matos Batista, deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) e a bancada do PT na Câmara para que o chefe do Executivo fosse investigado em uma nova ação. Segundo a PGR, já há um inquérito sobre o assunto, não sendo assim necessário realizar a abertura de outra uma investigação adicional.
A procuradora afirma em sua decisão que “somente por meio do devido acesso ao procedimento formal investigativo será possível o pleno conhecimento dos elementos de informação que foram colhidos após a deflagração de medidas cautelares e, por consequência, a devida apreciação pelo Parquet e as providências a serem adotadas”. Lindôra também afirma que as solicitações apresentadas pelo grupo oposicionista “não inovam nem trazem consigo quaisquer elementos para contribuir com as investigações em andamento”. A vice-procuradora-geral finaliza sua decisão ao pontuar que a PGR já terá de se manifestar se Bolsonaro será ou não investigado no inquérito destinado à ministra Cármen Lúcia que apura possíveis irregularidades no Ministério da Educação.
Fonte: jovempan
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