A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Saúde Coletiva, recebeu a confirmação de mais 14 casos de dengue. Todos são relativos ao ano passado e, dessa maneira, Bauru totaliza, em 2021, 403 registros da doença (400 autóctones e três importados), com dois óbitos pelo agravo. Em 2022, não foram registrados casos até o momento.
A Secretaria de Saúde, contudo, destaca que este é o período mais crítico do ano, com calor e chuvas, o que favorece a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela.
"A população deve colaborar para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água, como latas, pneus, potes e garrafas, que devem ser levados aos ecopontos, e ainda verificar sempre os vasos de plantas, calhas, caixas d'água e ralos, além de manter limpos quintais, calçadas e terrenos", complementa a pasta.
LEVANTAMENTO
Conforme o JC noticiou, o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), realizado em outubro, apresentou um índice de 2,3, o que coloca Bauru em situação de alerta para transmissão de arboviroses. O ideal é que se mantenha abaixo de 1.
A pesquisa identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença e permite aos municípios verificarem a porcentagem de um total de imóveis vistoriados que apresentem criadouros de larvas do Aedes. Isso possibilita estimar o risco de epidemia da dengue e definir o método de prevenção.
Criadouros são todos os objetos passíveis de acúmulo de água, seja pela falta de cuidados ou mesmo pela característica do seu uso.
Durante esta edição do Liraa em Bauru, foram visitados 8.842 imóveis em bairros de todas as regiões da cidade, sendo encontrados 32.877 recipientes em condições de criadouros e 12.977 com acúmulo de água, sendo 249 positivos para Aedes aegypti em 206 imóveis.
As regiões da Dutra/Industrial (Parque Real, Val de Palmas, Santa Cândida, Vl. Dutra e Leão 13), da Falcão (Industrial, Pacífico, Souto, Paraíso) e do Centro (Altos da Cidade e Estoril) foram as que obtiveram os índices acima de 3,9. Tal nível classifica os territórios com risco de transmissão.
Fonte: jcnet
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.