Em 2022, o Censo Demográfico do IBGE revelou que 69,12% dos indígenas no Brasil, o que equivale a cerca de 1,1 milhão de pessoas, residiam em condições de precariedade ou careciam de saneamento básico, segundo dados do Censo Demográfico divulgados nesta sexta (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa taxa é alarmante, pois supera em 42 pontos percentuais a média da população brasileira, que é de 27,26%. O estudo avaliou aspectos como abastecimento de água, destinação de esgoto e coleta de lixo. A maioria dos indígenas, representando 91,93% do total, vive em residências. A porcentagem de 69,12% em situação de precariedade é calculada com base em um universo de 1,6 milhão de indivíduos. Dentro das terras indígenas, a situação é ainda mais crítica, com 95,59% dos habitantes vivendo em domicílios que apresentam algum nível de precariedade.
O IBGE destaca que as deficiências na infraestrutura de saneamento são mais pronunciadas nas terras indígenas do que nas áreas urbanas. Em 2022, 28,82% dos indígenas enfrentavam três tipos de precariedade, enquanto esse número saltava para 62,23% nas terras indígenas. No que diz respeito ao abastecimento de água, 36,79% dos indígenas estavam em condições precárias, em contraste com apenas 6,03% da população em geral. Dentro das terras indígenas, essa porcentagem subia para 69,24%. Em relação ao esgoto, 60,17% dos indígenas utilizavam sistemas inadequados, embora tenha registrado uma leve melhora em comparação a 2010, ainda assim, esse número é superior ao da população total, que é de 23,82%. Quanto à coleta de lixo, 44,73% dos indígenas utilizavam métodos precários, enquanto apenas 9,1% da população geral se encontrava nessa situação.
Publicado por Luisa dos Santos
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: jovempan
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