A Polícia Civil do Distrito Federal informou nesta sexta-feira, 27, que o assassinato de dez pessoas da mesma família foi planejada e a execução durou quase um mês. Em coletiva de imprensa, o delegado Ricardo Viana, titular da 6ª Delegacia de Polícia do DF, também responsável pelas investigações da chacina, disse que todas as vítimas foram atingidas por faca, mas cada uma delas com um padrão diferente. “Se não tivéssemos indícios de autoria, teríamos uma dificuldade imensa. Cada vítima foi morta com padrões diferentes de violência e isso dificultaria bastante as ações”, afirmou. A Polícia trabalha com várias tipificações para os crimes cometidos, entre eles: ocultação de cadáver; homicídio qualificado por motivo fútil, torpe e por meio aplicado; extorsão mediante sequestro, com resultado morte; latrocínio (roubo seguido de morte); corrupção de menores; e associação criminosa. Somadas, as penas podem variar de 190 a 340 anos de prisão.
Segundo a investigação, questões financeiras envolvendo um terreno avaliado em R$ 2 milhões teria sido uma das motivações para os crimes. “Estávamos trabalhando com a hipótese de que era uma chacina por questões econômicas. Desde o início colocávamos essa situação. Chegamos a três razões que eles praticaram: a chácara, a venda do lote e o direito das contas”, disse o o delegado Ricardo Viana. Nesta quinta-feira, 26, a Polícia Civil do DF prendeu o quinto suspeito de participação nos crimes. De acordo com a PCDF, o suspeito tem 25 anos e é conhecido como “Galego“. Ele teria participado da associação criminosa que foi responsável pela maior chacina da história do Distrito Federal.
Fonte: jovempan
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