22 de Fevereiro de 2025

Chuvas deixam 56 cidades em Minas Gerais em estado de emergência a afetam mais de 60 municípios na Bahia


Divulgação/Ipatinga

Moradores de várias partes do Brasil estão enfrentando as consequências devastadoras das intensas chuvas que têm atingido o país. Em Minas Gerais, o governo estadual emitiu um alerta para a possibilidade de novos temporais e orientou a população a evacuar áreas de risco. Imagens aéreas capturaram a destruição em Ipatinga e cidades vizinhas, onde deslizamentos de terra arrasaram casas inteiras. Após um fim de semana caótico, a segunda-feira foi dedicada a intensos trabalhos de limpeza, com tratores e caminhões removendo lama e destroços das ruas. Já são 56 cidades em estado de emergência.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), visitou a cidade para acompanhar o atendimento aos desalojados e desabrigados, além de inspecionar as áreas de risco. Pelo menos 11 pessoas perderam a vida, incluindo cinco membros de uma mesma família. Zema lamentou as mortes e pediu cautela à população, destacando a previsão de mais chuvas nos próximos dias. Ele governador atribuiu a tragédia ao déficit habitacional, que força famílias a viverem em áreas ameaçadas. Ele ressaltou que o governo estadual tem alertado sobre os riscos de morar próximo a encostas e rios, mas reconheceu que os programas habitacionais federais, estaduais e municipais não têm sido suficientes para realocar essas famílias.

Em entrevista, o prefeito de Ipatinga, Gustavo Nunes, informou que a prefeitura montou dois abrigos para os desalojados e prometeu pagar um salário mínimo às famílias que perderam suas casas. Nunes destacou que o objetivo inicial foi resgatar pessoas em risco e orientar aquelas com residências comprometidas a deixarem o local. Os abrigos foram instalados na Escola Municipal Chirlene e no estádio de futebol Ipatingão, em bairros fortemente atingidos.

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As chuvas também estão causando estragos na Bahia, onde pelo menos quatro municípios decretaram situação de emergência, com mais de 60 cidades afetadas e cerca de 3.700 pessoas impactadas. Em São Paulo, a situação em Peruíbe melhorou após as fortes chuvas que castigaram o litoral paulista. O município não registra mais ruas alagadas ou desabrigados, mas os trabalhos de limpeza e cadastramento das famílias afetadas continuam. A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, Natália Rezende, está vistoriando as áreas mais atingidas em Peruíbe para identificar os melhores locais para a utilização de máquinas que melhorem o sistema de drenagem.

Com informações de Alvaro Nocera


Fonte: jovempan

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