O mais novo filme protagonizado por Cillian Murphy, “Pequenas Coisas Como Estas”, chegou com um trailer impactante que revela a força do drama histórico e promete trazer à tona verdades esquecidas sobre a Irlanda. Conhecido pelo papel arrebatador em Oppenheimer, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator em 2024, Murphy interpreta Bill Furlong, um simples comerciante de carvão e madeira que, durante uma entrega rotineira, se vê diante de uma realidade cruel e silenciosa nos conventos de Madalena.
A trama mergulha na história de Furlong, um homem respeitado na comunidade de New Ross, em Wexford. Ao descobrir as condições desumanas às quais jovens mulheres são submetidas — muitas delas mães solteiras rejeitadas pela sociedade e abandonadas pelas famílias —, o personagem revive lembranças dolorosas de sua própria criação. Inspirado por um senso de justiça, ele é movido a confrontar a estrutura opressora que domina sua comunidade.
Dirigido por Tim Mielants e com roteiro de Enda Walsh, “Pequenas Coisas Como Estas” adapta o aclamado livro da escritora irlandesa Claire Keegan, vencedor do Orwell Prize e finalista do Booker Prize 2022. A obra, que ocupa posição de destaque entre os 100 Melhores Livros do século XXI segundo o New York Times, revela-se não só uma investigação histórica, mas também um apelo à memória e à empatia, tocando questões de injustiça social e opressão religiosa.
Na produção executiva, Murphy divide a responsabilidade com os premiados Ben Affleck e Matt Damon, além de contar com atuações de Emily Watson, Clare Dunne, Helen Behan e Michelle Fairley. Produzido pela Artists Equity em parceria com a Big Things Films, o filme reforça o poder transformador do cinema ao abordar histórias que muitas vezes permanecem ocultas.
Com distribuição nacional pela O2 Play, “Pequenas Coisas Como Estas” estreou mundialmente como destaque no Festival de Berlim 2024 e agora prepara sua chegada ao público brasileiro, prometendo uma narrativa que vai além da ficção para expor as marcas deixadas por um passado marcado pela intolerância e pelo autoritarismo.
Fonte: jovempan
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