22 de Novembro de 2024

Com 11 brasileiros na disputa, Circuito Mundial de Surfe começa neste domingo no Havaí; conheça os favoritos


Sean M. Haffey/Getty Images/AFP

A temporada 2023 do Circuito Mundial de Surfe (WCT) se inicia a partir das 14h30 (de Brasília) deste domingo, 29, com 11 brasileiros na disputa, contando os torneios masculino (10 competidores) e feminino (1). A primeira das 11 etapas do calendário da World Surf League (WSL), responsável pelo campeonato, será no Havaí, com o início da janela na praia de Pipeline, na Ilha de Oahu. E o Brasil estará bem representado. Para se ter uma ideia, de 36 atletas na disputa masculina, 10 são da já famosa “Brazilian Storm”. Favorito ao título, Filipe Toledo, o Filipinho, chega pela primeira vez com status de campeão mundial. Leve após a conquista de 2022, ele afirma estar preparado para mais uma temporada e, quem sabe, garantir uma das duas vagas para as Olimpíadas de 2024, em Paris — apenas os dois surfistas brasileiros mais bem ranqueados no circuito deste ano terão o direito de disputar os Jogos.

Quem também chega como um dos favoritos é o tricampeão Gabriel Medina. Em 2022, ele preferiu cuidar da saúde mental e participou apenas de algumas etapas do WCT. Inclusive, Medina foi campeão do Challenger (etapa classificatória para o Circuito Mundial), em Saquarema, mesmo sem precisar dos pontos, já que estava garantido na elite deste ano. Maior vencedor entre os componentes da Tempestade Brasileira, o surfista de Maresias busca o tetracampeonato. Outro campeão mundial que também promete dar trabalho é Ítalo Ferreira. Assim como Filipinho, o potiguar de Baía Formosa busca o bicampeonato mundial. Também vão representar o país Caio Ibelli, Jadson André, Yago Dora, os irmãos Miguel e Samuel Pupo, além de João Chianca e Michael Rodrigues, ambos classificados no Challenger Séries. Vale lembrar que o Brasil conquistou os últimos quatro títulos entre os homens: Medina (2018 e 2021), Ítalo (2019) e Filipinho (2022) — não houve torneio em 2020 por causa da pandemia da Covid-19. No feminino, o Brasil conta apenas com a gaúcha Tatiana Weston-Webb entre as 18 competidoras. Em 2021, a surfista ficou com o vice-campeonato mundial. Agora ela quer repetir o ótimo desempenho, mas dessa vez com o caneco no final.

Em relação às etapas deste ano, serão 11 ao todo. A primeira (praia de Pipeline) e a segunda (Sunset Beach) no Havaí, entre 29 de janeiro a 23 de fevereiro. Já a terceira ocorrerá em Portugal, de 8 a 16 de março. Na sequência vem duas etapas tradicionais na Austrália: Bells Beach, de 4 a 14 de abril, e Margaret River, que acontecerá de 20 a 30 do mesmo mês. A sexta etapa — a primeira após o corte — será na piscina da lenda Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial. A etapa de Surf Ranch acontece na Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, nos dias 27 e 28 de maio. Assim como no ano passado, após cinco etapas do circuito, avançarão os surfistas (homens e mulheres) com melhores médias. Entre os homens, dos 36 que iniciarem a disputa, seguirão apenas 24 na competição. Já no feminino, das 18 participantes, apenas 12 continuarão na busca pelo título mundial. Quem ficar pelo caminho disputará a divisão de acesso à elite da modalidade, a Challenger Séries

El Salvador também está na lista dos locais que vão receber uma etapa do circuito mundial. De 9 a 18 de junho, a competição será no país na América Central. A etapa brasileira ocorrerá em Saquarema, no Rio de Janeiro, de 23 de junho a 1º de julho. Após a prova nas águas brasileiras, haverá mais duas antes da final: J-Bay, na África do Sul, de 13 a 22 de julho; e Taiti, que ocorrerá de 20 a 30 de agosto. A temporada de 2023 está prevista para ser encerrada de 7 a 15 de setembro, com as Finais da WSL na praia de Trestles, na Califórnia, nos Estados Unidos. A competição final, em formato de mata-mata, reunirá os cinco melhores do ano em cada gênero.


Fonte: jovempan

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