19 de Setembro de 2024

Conheça as escolas de samba que desfilam nesta sexta no Carnaval de São Paulo


Eliane Neves/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Depois de mais de dois anos de espera, as escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo voltam ao Sambódromo do Anhembi nesta sexta-feira, 22, a partir das 22h30, para a primeira noite de desfiles. Ao todo, sete agremiações irão agitar a avenida neste primeiro dia. Dentre elas, estão a Mancha Verde e a Acadêmicos do Tatuapé, duas das três últimas campeãs. Além delas, desfilam escolas acostumadas com a elite carnavalesca: Unidos de Vila Maria, Dragões da Real, Tom Maior, Colorado do Brás e Acadêmicos do Tucuruvi, que retorna ao Grupo Especial neste ano.

Acadêmicos do Tucuruvi (22h30)

  • Presidente: Hussein Abdo Elselam
  • Cores: Amarelo, azul, branco e vermelho
  • Carnavalescos: Dione Leite e Fernando Dias
  • Mestre de Bateria: Serginho
  • Melhor colocação na história: 2º Lugar (2011)
  • Enredo: “Carnavais… De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?”

Abrindo os desfiles do Grupo Especial, a Acadêmicos do Tucuruvi retorna à elite do Carnaval paulista depois de ter conquistado o vice-campeonato do Grupo de Acesso em 2020. A agremiação da Zona Norte trará para a avenida o enredo “Carnavais… De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?”, irá propor uma reflexão sobre as mudanças que a maior festa popular do Brasil sofreu nos últimos anos e imaginar o que ainda está por vir. O samba será interpretado por Leonardo Bessa, que também assina a composição. 

Colorado do Brás (23h35)

  • Presidente: Antônio Carlos Borges
  • Cores: Vermelho e branco
  • Carnavalesco: André Machado
  • Mestre de Bateria: Allan Meira
  • Melhor colocação na história: 6º Lugar (1987)
  • Enredo: Carolina — A Cinderela Negra do Canindé”

Em seguida, vem a Colorado do Brás, que se firmou no Grupo Especial depois de voltar à elite em 2019. Cantando uma homenagem à escritora Carolina de Jesus, a agremiação tenta melhorar os resultados anteriores, quando ficou perto do fim da tabela e correu o risco de rebaixamento. Mantendo nomes importantes dos últimos Carnavais, como o mestre de bateria Allan Meira e o intérprete Chitão Martins, a escola tenta repetir seus melhores resultados, conquistados na década de 80. 

Mancha Verde (0h40)

  • Presidente: Paulo Rogério de Aquino
  • Cores: Verde e branco
  • Carnavalesco:
  • Mestre de Bateria: Guma Sena
  • Melhor colocação na história: Campeã (2019)
  • Enredo: “Planeta Água”

Depois do título de 2019, a Mancha Verde se firmou entre as principais escolas de samba de São Paulo e, mais uma vez, vem para buscar o troféu. A agremiação apresentará o enredo “Planeta Água”, inspirado na música de Guilherme Arantes e que tem como principal objetivo conscientizar o público sobre a importância dos cuidados com o principal recurso natural da Terra. O enredo foi assinado pelo carnavalesco Jorge Freitas, que deixou a Mancha em setembro e não foi substituído.

Tom Maior (1h45)

  • Presidente: Luciana Silva
  • Cores: Vermelho, amarelo e branco
  • Carnavalesco: Flavio Campello
  • Mestre de Bateria: Carlão
  • Melhor colocação na história: 4º Lugar (2018)
  • Enredo: “O Pequeno Príncipe no Sertão”

Em busca de um título inédito, a Tom Maior trará para o Sambódromo uma história conhecida do público. Com o enredo “O Pequeno Príncipe do Sertão”, a agremiação contará a tradicional obra do escritor Antoine de Saint-Exupéry, adaptando-a para o nordeste brasileiro. Para conquistar o Carnaval, a escola reformulou alguns setores, anunciando a troca de intérprete, coreógrafo e carnavalesco.  

Unidos de Vila Maria (2h50)

  • Presidente: Adilson José
  • Cores: Verde, azul e branco
  • Carnavalesco: Cristiano Bara
  • Mestre de Bateria: Rodrigo Moleza
  • Melhor colocação na história: Vice-campeã (2007)
  • Enredo: “O mundo precisa de cada um de nós. A Vila é porta-voz”

Outra escola que vem em busca de um título inédito é a Unidos de Vila Maria, quinta a desfilar no primeiro dia. A escola da Zona Norte manteve boa parte do time que conseguiu bons resultados nos últimos desfiles: quarto lugar em 2019 e quinto em 2020. Comandada pelo intérprete Wander Pires, a agremiação falará sobre fé, amor e fraternidade no enredo “O Mundo Precisa de Cada Um de Nós. A Vila é Porta-voz”. Marcada por apresentações seguras nos últimos anos, é candidata a brigar por vaga no desfile das campeãs.

Acadêmicos do Tatuapé (3h55)

  • Presidentes: Erivelto Coelho, Higor Silva, Antônio de Castro, Edu Sambista e Eduardo Santos
  • Cores: Azul e branco
  • Carnavalesco: Wagner Santos
  • Mestre de Bateria: Higor
  • Melhor colocação na história: Campeã (2017 e 2018)
  • Enredo: “Preto-Velho conta a saga do café num canto de fé”

A sexta escola a se apresentar é a Acadêmicos do Tatuapé, que se firmou como uma das grandes da capital e vem em busca do terceiro título. A escola da Zona Leste contará a história do café no Brasil, utilizando o Preto-Velho, entidade da umbanda. Os principais nomes da escola, que também estiveram presentes nos últimos Carnavais, foram mantidos, e a agremiação aposta no tradicional canto de seus componentes para brigar pelo título novamente. 

Dragões da Real (5h)

  • Presidente: Renato Remondini
  • Cores: Vermelho, branco e preto
  • Carnavalesco: Jorge Silveira
  • Mestre de Bateria: Jorge Tornado
  • Melhor colocação na história: Vice-campeã (2017 e 2019)
  • Enredo: “Adoniran”

Encerrando o primeiro dia de desfiles, a Dragões da Real tenta voltar ao topo da tabela depois de um amargo sexto lugar em 2020. Durante a pandemia, a escola trocou de enredo, optou por homenagear o sambista Adoniran Barbosa e apostou na manutenção de nomes como Mestre Tornado e o intérprete Renê Sobral. Entretanto, a agremiação trocou de carnavalesco do último desfile para cá e desfilará sob o comando de Jorge Silveira.


Fonte: jovempan

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