O Conselho de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) informou que irá instaurar um procedimento para apurar a conduta dos enfermeiros que atenderam a atriz Klara Castanho. Em carta aberta publicada nas redes sociais, Castanho contou ter sofrido um estupro e decidido dar o bebê resultante da violência que sofreu para adoção, processo que tem o sigilo garantido por lei para a mãe e para a criança. Ainda assim, a artista de 21 anos ouviu profissionais presentes na sala de parto ameaçarem vazar a história para imprensa enquanto ela ainda estava sob efeito de sedativos. Após rumores começarem a circular na internet, Klara detalhou o ocorrido em uma postagem nas redes sociais.
“O Coren-SP, assim como a sociedade brasileira, tomou ciência neste final de semana da situação exposta por atriz, que menciona, em uma carta aberta, ter sido alvo de ameaça de uma enfermeira e a seguinte confirmação por colunista da imprensa a respeito de informações sobre a entrega para adoção de um bebê fruto de um estupro. Compete ao Coren-SP apurar as situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem (Resolução Cofen nº 370/2010). Nesse sentido, o conselho seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional”, afirmou o órgão, em nota oficial, na qual também manifestou sua solidariedade a Klara Castanho.
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Fonte: jovempan
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