Por 13 votos a 1, O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou, nesta quarta-feira, 3, a representação apresentada pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, contra o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). No pedido, Jefferson acusou o parlamentar de “criar uma narrativa com o único objetivo de prejudicar” o presidente Jair Bolsonaro em relação ao caso da compra das 20 milhões de casos da vacina indiana Covaxin – o Ministério da Saúde cancelou o contrato após a CPI da Covid-19, no Senado, apontar uma série de irregularidades no processo. Em junho, quando depôs à comissão, Miranda afirmou que alertou o chefe do Executivo federal das suspeitas envolvendo as negociações em uma reunião privada no Palácio do Alvorada.
A decisão do colegiado da Câmara foi tomada depois de uma reviravolta. O relator do caso, deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), mudou o seu parecer. Em setembro, o parlamentar do Republicanos votou pela continuidade do processo. Abramo, porém, mudou de entendimento nesta quarta-feira, 3, após manifestação da defesa de Luis Miranda. Segundo o relator, as informações apresentadas deram “mais detalhes do que de fato ocorreu durante os meses que se passaram”. “Assim, deixa de existir um dos elementos para prosseguimento do feito, que é a justa causa”, escreveu o deputado. A deputada federal Soraya Manato (PSL-ES) foi a única a votar contra o arquivamento. Em seu perfil no Twitter, Luis Miranda comentou a decisão do Conselho de Ética. “Mais uma vitória em meio aos diversos ataques que sofri após ter denunciado ao presidente Jair Bolsonaro possível esquema de corrupção e/ou irregularidades na aquisição da vacina Covaxin! Não foi o deputado Luis Miranda que venceu, mas a verdade”, tuitou.
Fonte: jovempan
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