Os responsáveis pela morte de Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, podem ser indiciados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A garota morreu no Hospital Municipal Souza Aguiar depois de ser esmagada por um carro alegórico da escola Em Cima da Hora, na região de dispersão do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Um inquérito foi aberto para investigar o acidente e a polícia fluminense está levantando imagens da parte externa e colhendo depoimentos. Nesta segunda-feira, 25, a mãe da menina esteve na delegacia responsável pelo caso, assim como o advogado da Em Cima da Hora, Douglas Almeida. “Acabamos de ter acesso à investigação, a declarações. Estamos aguardando a conclusão da perícia e fornecimento das imagens para averiguar o que aconteceu, de fato, no local do acidente. Infelizmente aconteceu essa fatalidade”, disse o advogado. Segundo apuração da Jovem Pan News, o condutor do veículo carnavalesco mentiu em depoimento à polícia. Ele afirmou que não tinha visto as crianças subirem no carro alegórico, o que foi contrariado por depoimentos de testemunhas. O corpo de Raquel Antunes da Silva foi enterrado no sábado, 23, em clima de revolta e comoção
*Com informações do repórter Rodrigo Viga