A Polícia Federal concluiu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, juntamente com os ex-ministros Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e Augusto Heleno, além de mais 33 indivíduos. As acusações incluem tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e formação de organização criminosa. Dentre os indicados, está o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara , que serviu na gráfica do Exército e no gabinete do então comandante da Força, Enzo Peri. Costa passou a trabalhar no gabinete da Presidência em fevereiro de 2019 e integrou a equipe de ajudância de ordens de Jair Bolsonaro, tal como o tenente-coronel Mauro Cid.
“A Defesa do Cel. MARCELO COSTA CÂMARA informa que tomou conhecimento do relatório conclusivo apresentado pela POLÍCIA FEDERAL no âmbito da investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, no qual foi incluído o indiciamento de nosso cliente. Embora tal medida fosse esperada no atual estágio das apurações, a Defesa discorda veementemente do indiciamento, pois entende que ele não se sustenta diante da ausência de qualquer elemento concreto que vincule o Coronel MARCELO COSTA CÂMARA às condutas investigadas. Confiamos que o representante do MINISTÉRIO PÚBLICO, em sua atuação isenta, técnica e guiada pela busca da verdade, reconhecerá a necessidade de diligências complementares para esclarecer integralmente os fatos, o que evitará a propositura de denúncia baseada em elementos insuficientes ou especulativos. Reafirmamos nosso compromisso com a verdade e com o pleno respeito ao devido processo legal, certos de que a inocência do Cel. MARCELO COSTA CÂMARA será devidamente reconhecida no curso das apurações.”
Publicado por Matheus Lopes
Fonte: jovempan
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