05 de Outubro de 2024

Denúncia de assédio sexual contra presidente da Caixa provoca manifestações de repúdio


Waldemir Barreto/Agência Senado

Entidades e políticos já começaram a expressar repúdio às denúncias de assédio sexual contra o presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, denunciado por funcionárias, segundo divulgou o site Metrópoles, na última terça-feira, 28. Na matéria, havia relatos das supostas vítimas, o que provocou imediata reação pública. Nesta quarta-feira, 29, a senadora Leila Barros (PDT-DF), procuradora especial da Mulher do Senado, publicou nota de indignação, que pede o afastamento provisório de Guimarães.  Ela escreveu: “A Procuradoria Especial da Mulher do Senado repudia com grande veemência as condutas de assédio sexual e moral atribuídas ao presidente da Caixa Econômica Federal”. No texto, ela lembra que “o trabalho é um direito constitucional e o assédio moral e o assédio sexual são condutas que ferem de morte outro direito fundamental constitucionalizado: o direito de não receber tratamento degradante ou desumano equivalente à tortura.”

Ciro Gomes, pré-candidato à presidência, afirmou que “autoridade pública que usa de seu poder para constranger sexualmente mulheres é um bandido. Tinha que ser demitido e responder pela cadeia”. Isso foi durante evento da Confederação Nacional das Indústrias, em Brasília, realizado para pré-candidatos a presidentes da República. Nele também estava a concorrente Simone Tebet, que saiu em defesa das mulheres: “O mínimo que se exige de respeito à mulher no mercado de trabalho é o respeito a sua condição de ser mulher. Eu já sofri assédio sexual no ambiente de trabalho. Já sofri assédio moral no ambiente político. Mulheres não podem e não vão aceitar esse assédio.”

Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) esqueceu por alguns segundos as CPIs e twittou:”Depois de uma semana de notícias devastadoras sobre violência sexual, surge mais uma! São graves as acusações contra Pedro Guimarães, presidente da Caixa, indicado de Bolsonaro. Acabei de pedir a convocação de Guimarães na Comissão de Direitos Humanos.” Tida como braço direito do ministro Paulo Guedes, Daniella Marques, que está à frente da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, é cotada para substituir Guimarães até o início da tarde desta quarta-feira, 29.


Fonte: jovempan

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