Nesta terça-feira, 27 de agosto, o ex-policial Ronnie Lessa participa de um depoimento virtual relacionado à ação penal instaurada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro. Lessa, que se encontra detido, confessou ser o autor do crime e indicou que os irmãos Brazão seriam os responsáveis pela ordem de execução. Pediu também para dar seu depoimento sem a presença deles, pois seriam “pessoas de alta periculosidade”. Eles são Domingos Brazão, que ocupa o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e seu irmão, Chiquinho Brazão, que é deputado federal.
Também estão no banco dos réus o ex-chefe da Polícia Civil do estado, Rivaldo Barbosa, e o major da Polícia Militar, Ronald Paulo de Alves Pereira, que já estava preso por envolvimento com a milícia de Rio das Pedras. Todos os outros enfrentam acusações de homicídio e formação de organização criminosa, e estão atualmente encarcerados. A ação penal contará com o depoimento de aproximadamente 70 testemunhas, sendo que os relatos dos réus estão programados para ocorrer apenas na fase final do processo.
Entre as testemunhas, destaca-se a ex-assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que relatou ter sobrevivido ao ataque devido ao fato de o corpo da vereadora ter funcionado como um escudo durante os disparos. O caso de Marielle Franco, que gerou grande repercussão nacional e internacional, continua a ser investigado com rigor. A expectativa é que os depoimentos e as evidências apresentadas ao longo do processo contribuam para esclarecer os detalhes do crime e levar os responsáveis à justiça.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
Fonte: jovempan
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