Nesta quarta-feira, 7, o programa Pânico recebeu o deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP). Em entrevista, ele falou sobre sua filiação ao Novo, elogiou o partido e opinou sobre a crise envolvendo o apoio de João Amoêdo a Luiz Inácio Lula da Silva nas últimas eleições. “Tive convite de diversos partidos, a escolha pelo Novo foi trivial. O diálogo é muito fácil, as discussões e os quadros são muito bons. A gente está discutindo o que é melhor para o país, não o cargo A ou B. O Novo sofreu dificuldades que não são exclusivas do Novo, são de quem não se polarizou nas eleições. A gente tem, por exemplo, o Romeu Zema, que foi eleito no primeiro turno, é um baita mandato. A gente tem bons quadros. Para mim, o Novo era uma escolha óbvia para continuar, lá eu sinto que as discussões são bem melhores”, avaliou. “O Amoêdo ultimamente atrapalhou todas as discussões, não tem contribuído, mas já passou. Recentemente, as comunicações dele atrapalharam muito, ele assumiu posição [de apoio] ao Lula, o que não era a posição do Novo. Faltou pensar um pouco mais no partido. Vejo ele criticando os próprios mandatários do Novo, mas quando alguém sofre alguma coisa… Ele não falou nada sobre o Dallagnol, por exemplo. Muitas vezes esse silêncio me preocupa”, disse.
Siqueira ainda deu sua visão sobre o futuro da USP. Para ele, a universidade precisa de diferentes fontes de renda, como mensalidades. “Vamos seguir o modelo internacional, as melhores universidades públicas do mundo. Mensalidades para quem pode pagar é uma delas, você pode regulamentar melhor o fundo patrimonial. São diversas formas para levantar receita, no final do dia quem vai ser beneficiado é o aluno e o cara que não consegue acessar porque o número de vagas é limitado. Tudo isso que a gente fala é para beneficiar. Claro que muita gente da esquerda fala que estamos querendo taxar”, refletiu. “Eles falam em taxar jatinho, taxar os super ricos, mas são eles que estão fazendo política com os mais ricos, não a gente. Falo que é o governo dos mais ricos, eles dizem que são a favor dos mais pobres, mas só fazem política para os mais ricos. Carro popular é um exemplo, quem compra um carro popular de R$ 120 mil? Cinquenta por cento da população ganha menos de R$ 1.500. Esse é o fato, não tem discussão”, concluiu.
Fonte: jovempan
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