Nesta quinta-feira, 13, o programa Pânico recebeu o vereador Nikolas Ferreira. Deputado federal mais votado do país, ele deu detalhes sobre os planos e projetos para seu mandato no Congresso. “A primeira [proposta] é ampliar o trabalho que fiz em Belo Horizonte, tenho dois projetos que se tornaram leis. O primeiro deles coloca nas escolas empreendedorismo, educação financeira e noções de direito. Acredito que é muito importante. Poucas pessoas, principalmente jovens, cuidam do seu dinheiro. O segundo diz respeito à transparência dos gastos do Executivo. O ex-prefeito Alexandre Kalil pedia créditos suplementares e não os justificava. Não há justificativa, rastro de para onde foi esse dinheiro”, contou sobre a sua experiência como vereador na capital mineira. O parlamentar afirma querer trabalhar de acordo com os pedidos que recebeu de seu eleitorado na pauta da educação e busca conciliar suas tarefas com o Senado. “No Congresso, dá para ampliar nossas frentes. Uma coisa que eu quero trabalhar, óbvio, é a reforma tributária. O peso da legislação tributaria é do peso de um elefante. Em acordo com o Senado, trabalhar pelo homeschooling, pela educação familiar. Vi muito isso pelas minhas andanças em Minas Gerais. Muitas mães falando: ‘Ajuda a gente, é uma pauta boa.'”
Na contramão de Nikolas, o político do PSOL, Guilherme Boulos, eleito por São Paulo, recebeu a segunda maior votação para deputado federal do país. O parlamentar mineiro fez questão de exaltar durante o Pânico suas diferenças com o líder do MTST. “Ao vivo, ele fez a proeza de invadir até o meu Skype. A galera começou a ver que eu estava em ligação, começaram a me ligar para travar a minha entrevista. Só sei que foi uma coincidência incrível eu estar tentando falar ali e um monte de números desconhecidos ficarem me ligando. Eu falei o que eu queria dizer para ele: o sem-teto com jatinho”, disse. Ferreira agradeceu pelos votos que recebeu em Minas Gerais e analisou o cenário com a eleição de figuras aliadas a Jair Bolsonaro, como Marcos Pontes e Damares Alves. “Eu não esperava, minha expectativa era bater o antigo recorde de um petista [Patrus Ananias], que tinha 520 mil votos. Todo mundo tinha uma expectativa de ter uma quantidade boa de votos, mas o que aconteceu surpreendeu todo mundo. Toda publicidade é boa, seja negativa ou positiva. Acho que essas alianças feitas com o PT descredibilizou muito o próprio PT. Pensa quem tem 30, 40 anos de idade e viu os debates do Alckmin com Lula. A pessoa pode ser um fã do Lula, tem fã-clube de presidiário até aqui no Brasil. Acho que isso contribuiu para descredibilizar o PT, eram antagônicos, né?”, concluiu.
Fonte: jovempan
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