22 de Novembro de 2024

Deputado reeleito do Novo defende expulsão de Amoêdo do partido após declarar apoio a Lula


Elaine Menke/Câmara do Deputados

O deputado reeleito Gilson Marques (Novo-SC) concedeu uma entrevista ao vivo para o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, neste domingo, 16, para falar sobre o apoio de João Amoêdo (Novo) a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. Ele defendeu a expulsão do empresário da legenda: “Torço muito que aconteça”. “Apesar dele não ter expressão no partido, parte da população e até a imprensa fica batendo na opinião dele como se tivesse valor. Precisamos resolver isso”, afirmou. “É interessante as pessoas darem relevância ao que ele fala. Há mais de dois anos ele não participa de nenhum cargo dentro do partido, sequer foi candidato neste ano. Ele é somente um filiado. A expressão que ele tem é totalmente irrelevante. Agora, ele se vinculando à esquerda, o que não me causou surpresa, só demonstra o quanto ele está destoando o que pensa a grande massa dos filiados e eleitos do partido. Ele precisa mesmo seguir o caminho dele, se filiar ao PT ou ser expulso do partido”, disse o deputado.

Segundo o parlamentar, o Partido Novo se coloca oficialmente em todo o país como oposição histórica ao lulo-petismo, mas deixa aberta a possibilidade dos filiados apoiarem e fazerem campanha ou não para Jair Bolsonaro (PL). Como um dos poucos parlamentares eleitos pelo Novo em 2022, Marques afirmou, ao ser questionado sobre as bandeiras da legenda no Congresso Nacional, que se o PT assumir a presidência em 2023, ele pretende ser oposição ferrenha no legislativo. “O PT quer que o Estado seja indutor da economia. No plano do governo do Bolsonaro, é certo que ele não conseguiu operacionalizar no primeiro mandato, mas pelo menos consta como ideal, está que o Estado deve sair do cangote do produtor de riqueza. Sendo muito claro, os políticos não são a solução do problema. A gente precisa, conforme o plano do PL, é dar mais liberdade, desburocratizar. O plano do PT é o contrário. Ou seja, ganhando o Lula, muito provavelmente eu vou concordar com 0,2% nas pautas do governo. Eu vou ser oposição enorme, vou gritar no microfone, vou tentar impedir que o sistema parasitário cresça. Mas se Bolsonaro for reeleito, vamos continuar trabalhando com independência, assim como foi no primeiro mandato. Chegamos em 95% de convergência com as pautas do governo em 2019, o que foi diminuindo conforme as pautas foram piorando e o centrão foi ditando o passo. Mas, mesmo assim, a convergência foi superior a 70% nas votações”, falou.

Fonte: jovempan

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