Nesta sexta-feira, 10, o programa Pânico recebeu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Em entrevista, ele criticou os posicionamentos do Senado diante de decisões do STF nos casos Daniel Silveira e Allan dos Santos. “A melhor resposta que a gente poderia dar antes de uma reforma seria nas urnas, elegendo senadores que se identificariam com essa pauta, com a coragem de colocar adiante uma abertura de processo de impeachment”, disse. “Quando o Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, fala que não vai abrir os processos de impeachment, ele está dando conforto para Alexandre de Moraes prender deputados como Daniel Silveira, líderes partidários como Roberto Jefferson, fechar canais de comunicação como Terça Livre, exilar jornalistas como o Allan dos Santos, prender jornalistas como o [Oswaldo] Eustáquio. O que está acontecendo no Brasil tem que chegar no exterior. Sim. Isso é uma vergonha, só aconteceria numa ditadura igual Coreia do Norte e Cuba.”
Deputado federal mais votado da história do Brasil, Eduardo aposta que, nas eleições de 2022, crescerá na política o número de parlamentares conservadores e economicamente liberais. “Acho que o brasileiro está muito mais consciente do papel do Congresso Nacional. Eu, inclusive, acredito que esse ano terá uma eleição onde serão eleitos ainda mais deputados e senadores de um perfil conservador ou liberal na economia”, apostou. Ele ainda opinou sobre a saída de João Doria da disputa presidencial deste ano e afirmou que o ex-governador sonha em ser como Jair Bolsonaro. “Ele estava fazendo o papel dele de oposição, só que apelava, tinha uma birra pessoal com o presidente. Tudo que Bolsonaro falava A, ele fazia B. Ficava nessa picuinha. Hoje em dia, como ele não consegue sair nas ruas, deve chorar no banho. Ele queria muito ser o Bolsonaro, mas jamais será.”
Com o recente caso das mortes em operação policial na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, o parlamentar chamou atenção para os desejos da população nas pautas de segurança pública. Para ele, o público teme criminosos e está em desacordo com medidas de ressocialização. “A gente olhava o grande telejornal e achava que aquilo era verdade. Hoje em dia trocou. As pessoas vão na internet confirmar se aquilo é verdade. As narrativas são tão escancaradas que é fácil de reverter isso expondo a realidade”, analisou. “A população quer bandido na cadeia, ele causa o terror, causa pânico. Essas medidas de audiência de custódia, progressão de regime e saidinha vai revoltando a população. A gente sabe o que quer, quer ser um país de primeiro mundo. Quando o cara rouba e comete um crime, ele vai para a cadeia”, concluiu.
Fonte: jovempan
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