O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, reuniu-se com o deputado Eduardo Bolsonaro e outros parlamentares para abordar a disseminação de notícias falsas acerca das enchentes no Rio Grande do Sul. A reunião, que também contou com a presença de Caroline de Toni (PL-SC) e Paulo Bilynskyj (PL-SP), teve como objetivo discutir um pedido da Secretaria de Comunicação do governo federal. Esse pedido solicitava ao Ministério da Justiça que investigasse a propagação de fake news relacionadas à resposta do governo federal diante da tragédia. Uma das postagens de Eduardo foi classificada como notícia falsa pelo ministro Paulo Pimenta, que apontava um suposto atraso na assistência às vítimas por parte do governo.
Após o término da reunião, Eduardo Bolsonaro recorreu às redes sociais para enfatizar que o encontro contribuiu para “distensionar” o clima em torno da investigação conduzida pelo Ministério da Justiça. O deputado fez questão de diferenciar as ações entre Pimenta e Lewandowski, este último responsável por levar adiante a investigação solicitada pela Secretaria de Comunicação. Em um movimento paralelo, a Advocacia Geral da União (AGU) solicitou extrajudicialmente que plataformas de redes sociais, incluindo o antigo Twitter, TikTok e Kawai, removessem postagens que continham desinformações sobre a situação no Rio Grande do Sul, incluindo alegações infundadas sobre a reembalagem de cestas básicas com logomarcas do governo. A questão das notícias falsas tem um impacto direto na realidade das áreas afetadas. Em Canoas, por exemplo, observou-se uma redução significativa no volume de doações após a circulação de fake news.
Fonte: jovempan
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