Em pronunciamento de ano novo nesta sexta-feira, 31, o presidente Jair Bolsonaro (PL) relembrou ações de governo durante o ano de 2020 e voltou a se posicionar contra o passaporte da vacina. O mandatário falou por seis minutos na cadeia nacional de rádio e televisão. O presidente iniciou seu discurso dizendo que assumiu um Brasil com “sérios problemas éticos, morais e econômicos”. Ele citou a ampliação da posse e porte de armas, aprovação de propostas econômicas, a promulgação do Auxílio Brasil e comemorou “três anos de governo sem corrupção”. O presidente também falou sobre a compra de vacinas contra a Covid-19 e criticou o passaporte sanitário. “Todos os adultos que assim desejaram foram vacinados no Brasil. Fomos um exemplo para o mundo. Não apoiamos o passaporte vacinal nem qualquer restrição àqueles que não desejam se vacinar”, declarou. Bolsonaro também defendeu prescrição médica para vacinação de crianças de 5 a 11 anos. “A liberdade tem que ser respeitada”, disse.
Durante o pronunciamento, o chefe do Executivo voltou a criticar as ações de governadores e prefeitos durante a pandemia e exaltou a criação do auxílio emergencial. “Mostramos nossa identidade ao socorrer os mais humildes, que tinham sido abandonados pelos que mandavam fechar tudo”, ressaltou. Bolsonaro também citou a tragédia na Bahia, que deixou 25 mortos e milhares de desabrigados por causa das enchentes. O presidente recebeu críticas nesta semana por estar passando férias em Santa Catarina enquanto o Estado lida com a tragédia. “Desde o primeiro momento determinei que os ministros João Roma e Rogério Marinho prestassem total apoio aos moradores dos mais de 70 municípios atingidos”, afirmou. Por fim, Bolsonaro desejou um excelente 2022 a todos.