Na manhã desta segunda-feira, 22, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ao conversar com apoiadores no cercadinho do Palácio do Planalto, negou que tenha havido interferências na elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e defendeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro, das acusações que vem recebendo sobre a questão. Bolsonaro afirmou que, se Ribeiro e ele pudessem interferir, não teriam tido questões ‘de ideologia’ na prova do último domingo, 21. “Estão acusando o ministro Milton [Ribeiro] de ter interferido na elaboração das provas. Se ele tivesse essa capacidade e eu, não teria nenhuma questão de ideologia nesse Enem agora, que teve ainda”, disse Bolsonaro, sem especificar a quais questões se referia.
Relembrando uma questão que tratava sobre variedade linguística em uma prova passada do exame, que utilizava como exemplo gírias comuns entre travestis, o presidente disse que a elaboração do Enem vem mudando aos poucos e que questões desse tipo já não estiveram presentes na prova do último domingo, 21. “Você é obrigado a aproveitar o banco de dados de anos anteriores. Agora, dá para mudar? Já está mudando! Vocês não viram mais a linguagem de tal tipo de gente com tal perfil, não existe isso aí. A linguagem, o que o cara faz entre quatro paredes, é problema dele. Agora, não tem mais aquilo, a linguagem neutra num sei de que, não tem mais”, pontuou.
Fonte: jovempan
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