O ex-presidente boliviano Evo Morales solicitou que a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) realizem uma investigação sobre um ataque a tiros que ele afirma ter sofrido por parte de agentes do Estado. No entanto, o governo boliviano contesta a versão apresentada por Morales. Ele está sob investigação por suposto abuso de uma menor, e seus apoiadores têm promovido bloqueios em estradas em protesto contra uma possível prisão. Um confronto entre policiais e manifestantes resultou em 13 feridos, sendo 12 deles policiais, conforme informações de um hospital local.
Os apoiadores de Morales alegam que estão enfrentando uma “perseguição judicial” e exigem que o governo tome medidas para resolver a crise econômica que afeta o país, caracterizada pela escassez de combustíveis e pelo aumento dos preços dos produtos básicos, com perdas estimadas em US$ 1,2 bilhão. Morales, em sua defesa, pediu uma investigação internacional e responsabilizou diretamente o ministro da Justiça, Eduardo Del Castillo, pela tentativa de assassinato.
Ele também relatou o incidente à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Em um vídeo divulgado, o ex-presidente afirmou que seu veículo foi atingido por 14 disparos enquanto se deslocava pela região de Chapare, acusando o governo de Luis Arce de ser o responsável pelo ataque.
O ministro Del Castillo, por sua vez, refutou as alegações de Morales, afirmando que a equipe de segurança do ex-presidente foi quem disparou contra a polícia. O incidente ocorreu em um contexto de crescente tensão, com os apoiadores de Morales organizando protestos e bloqueios em resposta à situação política e econômica do país.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: jovempan
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.