19 de Setembro de 2024

Expositores da Bienal do Lixo transformam resíduos em arte


Divulgação / Prefeitura de São Paulo

A Bienal do Lixo ocorre no Parque Villa-Lobos, em Alto de Pinheiros, São Paulo, até o próximo domingo, 5, com exposições de artistas que transformam resíduos sólidos em arte. O público também pode participar de painéis interativos, nos quais artistas plásticos e especialistas debatem sobre o tema sustentabilidade. A exposição ocupa uma área de mais de três mil metros quadrados. A entrada é gratuita.

A Salete Pereira é especialista em reciclagem em reciclagem comercial. A empresa dela conseguiu ter redução de custo e também garantir a qualidade nos produtos reaproveitáveis. “O plástico que vem junto com o papelão, nós conseguimos separar a fibra do papel, e esse plástico vai para produção de decks, por exemplo, de madeira plástica. Isso reverte de alguma forma para a economia da empresa. De alguma forma nós estamos auxiliando nessa proteção ambiental e, socialmente, a gente cria mais emprego e renda para as pessoas que estão trabalhando nessa cadeia”, diz ela.

Transformar o lixo em arte é o trabalho do artista plástico Léo Filó. “Trago um elogio a quatro materiais distintos [nas minhas obras]. O primeiro é a famosa caixinha de Longa Vida, que é na verdade o tetra pak, material que é uma mistura de três materiais, com o qual eu faço um elogio à fé, à tecnologia e à ciência. É tudo reaproveitado, eu uso alguns suportes diferenciados, mas a matéria prima é o tetra pak. Na segunda obra faço um elogio à madeira e a toda a sua desenvoltura nos últimos milhares, em que a nossa sociedade, a nossa cultura, trabalhava muito a madeira e desenvolveu as primeiras máquinas. A madeira é um material maravilhoso, que é determinante para a atual circunstância da nossa sociedade. Na terceira, eu faço um elogio ao papel branco, que é a paz, e é um material que como todo mundo já sabe, aceita tudo. Então ele serve de tela para os artistas, o branco inspirador, a criatividade e o outro lado também, dividido com o nosso cotidiano, o nosso dia a dia, é uma coisa que gastamos muito. E para terminar uma obra de papelão, que alcança índices significativos na coleta seletiva do nosso país, vai muito bem atrás do alumínio, eu faço uma série de texturas, um encontro de montanhas mesmo”, comenta o artista.

*Com informações do repórter Maicon Mendes


Fonte: jovempan

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