Familiares, amigos e fãs se despediram nesta terça-feira, 18, do multi-instrumentista, cantor e compositor João Donato, que morreu na segunda-feira, 17, aos 88 anos. O corpo da estrela do MPB foi velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no centro da capital fluminense. Em entrevista à Jovem Pan News, Donatinho, filho do artista, relembrou o legado do pai. “O mais legal é quando tocávamos juntos e que não parecia que tinha diferença de idade. Ele parecia um garoto como eu…Sempre foi muito criativo, tinha energia e disposição”, iniciou. “É um cara que veio do Acre, chegou no Rio de Janeiro, criou uma sonoridade diferente, algo totalmente novo e conquistou o mundo inteiro com a simplicidade. As músicas eram muito simples, mas muito bonitas ao mesmo tempo”, ressaltou. João Donato tinha uma série de problemas de saúde e, recentemente, teve uma infecção nos pulmões. Nascido em 17 de agosto de 1934 na cidade de Rio Branco, no Acre, Donato se destacou como pianista, acordeonista, arranjador e compositor. Ao longo de sua carreira, promoveu fusões musicais de gêneros como jazz e música latina. Na década de 1950, se mudou para os Estados Unidos, onde ficou por 13 anos e gravou o disco “Bad Donato” antes de voltar ao Brasil. Ao longo de sua carreira como arranjador, participou de discos de nomes da MPB como Gal Costa e Gilberto Gil. Além da carreira profissional, Donato foi amigo de diversos expoentes da bossa-nova, como João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Donato se apresentaria no dia 16 de setembro no Coala Festival, em São Paulo, ao lado de Martinho da Vila. O artista deixou três filhos e a esposa, Ivone Belem.
*Com informações do repórter Misael Mainetti.
Fonte: jovempan
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