A Operação Day After, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 4, prendeu 47 CACs (caçadores, atiradores e colecionadores). A informação é do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino. Segundo o ministro, os presos são CACs que fizeram o recadastramento das armas e tinham mandados de prisão em abertos. De acordo com o balanço, entre os 47 presos, 28 são acusados de terem cometidos outros crimes: homicídio (9), roubo (5), furto (3), tráfico de drogas (4), corrupção (1), crime ambiental (1), organização criminosa (1), violência doméstica (1), estelionato (1), constrangimento ilegal (1) e extorsão mediante sequestro (1). Outros 6.168 armas de uso restrito estão na mira da ação, que ocorre em todo o território nacional, por não efetuarem o recadastramento de uso restrito. “O alvo da Operação ‘Day After’, começada hoje, são exatamente CACs, possuidores de mandados em prisão em aberto, por vários crimes, essa é uma situação com uma contradição inaceitável. Uma pessoa tem uma arma supostamente legal, mas ela não é. São pessoas com mandados relativos a homicídio, roubo, furto, tráfico. Esse número vai ser atualizado dia a dia”, explicou o ministro durante coletiva na sede do Ministério.
Dino também anunciou que quase 1 milhão de armas de uso permitido foram recadastradas. Anteriormente o número era de 882.801 e, agora, são 894.890. Deste número, 44.264 armas são de uso restrito. “Nós tivemos, em relação às armas de uso restrito, praticamente uma taxa de quase 100%, se nós olharmos, em 50 mil previstas, 44 mil recadastradas. Portanto, ultrapassamos nossa previsão inicial de 80%”, afirmou. Ainda de acordo com o ministro, 6.168 armas de uso restrito não foram recadastradas e agora são alvos da operação iniciada nesta quinta-feira. O ministro afirmou que serão adotadas as providências legais. “Essas armas de uso restrito, que não foram recadastradas, estão agora integrando na operação que a PF começou hoje”. Anteriormente, as armas eram registradas no Sistema de Gerecimento Militar de Armas (Sigma). Agora, os registro estão no Sistema Nacional de Armas (Sirma) disponibilizado pela PF. A corporação, por usa vez, informou que essas pessoas correm risco de terem o porte ou registro cassados. Além disso, o Exército Brasileiro poderá ser comunicado sobre o cancelamento das autorizações dos CACs.
Fonte: jovempan
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